Recursos Didáticos
Os recursos didáticos são
instrumentos que proporcionam ao docente referência e critérios para tomar
decisões tanto no planejamento como na intervenção direta no processo de ensino
/aprendizagem em sua avaliação. Sendo assim, ajuda os professores a solucionar
os problemas concretos que as diferentes etapas dos processos de planejamentos,
execução e avaliação lhes proporcionam.
Segundo Zabala (2008), a
noção de recursos didáticos se amplia e pode incluir proposta para a elaboração
de projetos educativos e curriculares da escola; propostas essas que são relativas
ao ensino em determinadas matérias, níveis e etapas.
De acordo com PELLETTI (2006 p. 151), recursos
didáticos:
São componentes do
ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno. Esses
componentes podem ser o professor, os livros, os mapas, os objetos físicos, as
fotografias, as fitas gravadas, as gravuras, os filmes, os recursos da
comunidade, os recursos naturais e assim por diante.
Seguindo esta linha de
raciocínio, cabe ao professor utilizar recursos disponíveis e adequados para o
ensino e aprendizado, tendo em consideração que o docente deve ter um bom
planejamento e estar atento para inovar suas práticas pedagógicas. Vale
ressaltar que, com a utilização destes recursos as aulas se tornam mais
prazerosas, atrativas e dinâmicas, neste sentido os recursos didáticos se tornam um mediador no processo de ensino-aprendizagem.
Portanto, o planejamento
precisa ser um processo de racionalização, organização e coordenação da ação
docente, pois tudo que ocorre no meio escolar está atravessado por influências
econômicas, políticas e culturais. Isso significa que o planejamento é uma atividade
de reflexão da ação docente fundamentadas nas ações políticas pedagógicas e
tendo como referências as situações didáticas concretas.
Nesse sentido, o professor não é apenas um
transmissor de informações por ele abstraídas e interpretadas, mas o elemento
mediador da interação entre o aluno e o conhecimento socialmente construído. Ao
professor neste contexto é atribuída à função de criar as condições mais
favoráveis, a aprendizagem do aluno. Sendo assim o ensino adquire uma nova
conotação: ele deixa de ser uma transmissão de conhecimento, para ser um
processo de elaboração de situações didáticas - pedagógicas que facilitem a
aprendizagem, isto é, que favoreçam a construção de relações significativas
entre componentes de universo simbólico. (MORETO, 2003).
Portando, para que haja um
aprendizado de qualidade faz-se necessário uma boa formação docente, para que o
mesmo possa identificar quais as limitações e necessidades educacionais que
cada aluno possui.
Segundo
o ministério da educação,
Os alunos com necessidades
educacionais especiais têm assegurado na Constituição Federal de 1988, o
direito à educação (escolarização) realizada em classes comuns e ao atendimento
educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização, que deve
ser realizado preferencialmente em salas de recursos na escola onde estejam
matriculados, em outra escola, ou em centros de atendimento educacional
especializado. Esse direito também está assegurado na LDBEN - Lei n°. 9.394/96,
no parecer do CNE/CEB n°.
17l 01, na Resolução CNE/CEB
n°. 2, de 11 de setembro de 2001, na Lei n°. 10.436/02 e no Decreto n°. 5.626,
de 22 de dezembro de 2005. (BRASIL, 2006).
Vale ressaltar, que toda
pessoa com deficiência tem direito ao atendimento educacional e é assegurado
por leis, porém há uma escassez de conhecimento por parte da família e por não
conhecerem seus direitos acabam sendo prejudicados, dificultando seu convívio
com a sociedade.
A lei também assegura que os mesmos devem ser matriculados preferencialmente em escolas regulares e que tenham acesso a sala de recursos, onde teriam profissionais capacitados para atender as necessidades dos alunos. Nesse sentido, a sala de recursos se torna um espaço para a realização do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente.
A lei também assegura que os mesmos devem ser matriculados preferencialmente em escolas regulares e que tenham acesso a sala de recursos, onde teriam profissionais capacitados para atender as necessidades dos alunos. Nesse sentido, a sala de recursos se torna um espaço para a realização do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente.
Assim, a sala de recursos multifuncionais
é, portanto, um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos,
equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades
educacionais especiais. No atendimento, é fundamental que o professor considere
as diferentes áreas do conhecimento, os aspectos relacionados ao estágio de
desenvolvimento cognitivo dos alunos, o nível de escolaridade, os recursos
específicos para sua aprendizagem e as atividades de complementação e
suplementação curricular.
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