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TEMA
Contos infantis na Educação
de Jovens e Adultos (EJA).
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DELIMITAÇÃO DO TEMA
Trabalhar com 18 alunos da
EJA, do 1º ano do ensino fundamental, da Escola Municipal Pingo de Gente,
localizada na 6º rua do setor 02 no município de Ariquemes-RO.
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FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Por que e qual a importância
da utilização de contos infantis na EJA?
4 HIPÓTESES
ü As narrativas infantis contribui para formulação de idéias diante da
realidade dos alunos;
ü As histórias infantis são textos simples e fáceis de serem
compreendidos;
ü Os
alunos podem relembrar momentos de sua infância e formular novas histórias;
ü Os
contos infantis podem despertar no aluno o gosto pela leitura.
5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Apresentar o conto infantil
“Uma história de amor” para os docentes da EJA.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ü Analisar
com os alunos da EJA a mensagem principal da história;
ü Fornecer
aos alunos outras opções de contos e narrativas;
ü Identificar
qual a relação das histórias com a realidade;
ü Proporcionar
aos educando momentos de prazer com a arte de contar e ouvir histórias
infantis.
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JUSTIFICATIVA
A arte de contar e ouvir
histórias é conhecida desde o inicio da humanidade. As histórias infantis em
especial encantam não somente as crianças, mas também a adultos. É difícil
identificar um adulto que nunca leu ou ouviu o conto da Branca de Neve ou do Chapeuzinho
Vermelho entre outros.
Então fica evidente que se
pode utilizar essas histórias como auxilio pedagógico da educação infantil ou
na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Porém ao se trabalhar tal modalidade com
jovens e adultos é necessário conhecer muito bem a história e os objetivos que
se pretende atingir, já que esse público tem suas especificidades diferentes do
público infantil.
Por isso torna-se importante
a realização do presente estudo, pois facilitará a todos uma breve compreensão
sobre a importância de se trabalhar contos infantis com alunos da EJA.
7 METODOLOGIA
Primeiramente
irá se trabalhar a apresentação do texto “Uma história de amor”. Em seguida
será realizado uma discussão sobre a compreensão do texto apresentado.
Logo
após será perguntado aos alunos quais eram as histórias que eles ouviam quando
eram crianças, os títulos dessas histórias, será escrito no quadro, para que
depois os mesmos elaborem um texto de acordo com o conto “História de amor” e
assim assimilar que o texto pode ser escrito ou não.
8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Por
muito tempo os órgãos competentes só se preocupavam em desenvolver planos para
educação em função das crianças, depois de um bom tempo é que os adultos foram
sendo lembrados como uma classe que também tinha as necessidades e direitos de
aprender.
Desenvolver aulas para esse grupo
não é tão simples como muitos imaginam, os mesmos são muitos tímidos e sempre
procuram a escola por necessidades próprias.
Os
alunos da EJA buscam a escola para satisfazer necessidades particulares, para
se integrar à sociedade letrada da qual fazem parte por direito, mas da qual
não pode participar plenamente quando não domina a leitura e a escrita (BRASIL,
2006 p.1).
Pode-se utilizar a literatura
infantil no processo ensino aprendizagem desses alunos, pois existem muitas
narrativas infantis que proporcionam o prazer durante o momento de escuta ou
leitura da história. Essas histórias são carregadas de arte que causam no
leitor uma sensação de catarse.
Literatura
é arte e, como tal, as relações de aprendizagem e vivência, que se estabelecem
entre ela e o indivíduo, são fundamentais para que este alcance sua formação
integral (sua consciência do eu + o outro + mundo, em harmonia dinâmica)
(COELHO, 2000, p. 10).
Utilizar
a literatura como fonte de aprendizagem pode favorecer o despertar o saber
sensível no aluno do EJA, esse saber significa aprender por vontade de saber.
O
professor que ensina a esses jovens precisa buscar conhecê-los, para assim
poder desenvolver suas aulas de acordo com os conhecimentos prévios dos mesmos,
ou seja, não adianta o professor chegar à sala e apresentar para turma a
história da “Cinderela” se ela na tiver feito um estudo do conto e da turma,
pois a aula pode não ter significado
.
O bom acolhimento e a valorização do aluno, pelo
(a) professor (a) de jovens e adultos possibilitam a abertura de um canal de
aprendizagem com maiores garantias de êxito, porque parte dos conhecimentos
prévios dos educandos para promover conhecimentos novos, porque fomenta o
encontro dos saberes da vida vivida com os saberes escolares (BRASIL, 2006
p.19).
No entanto, se o professor busca
conhecer os educandos, ele pode levar uma história significativa para eles e
assim estimular o gosto pela leitura e como consequência também poderá
estimular outras coisas. De acordo com Abramovich, “O ouvir histórias pode
estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o
imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma
história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto” (1997, p.23).
Quando
o aluno sentir o acolhimento do professor e ver significação nas aulas o
caminho será mais fácil ser alcançado. Muitas vezes os alunos da EJA esperam da
escola simplesmente o aprender ler e escrever e quando deparados com uma
situação nova não conseguem assimilar a atividade como fonte de aprendizagem.
Muitos
ao se depararem com uma aula na qual são convidados a pensar juntos, em grupo;
a resolver desafios diferentes dos exercícios mais convencionais; a ler textos
literários; a aprender com a música, a poesia, o jornal; a fazer matemática com
jogos e cálculos diversos, construir projetos; estranham, resistem e acreditam
não ser esse o caminho para aprender o que a escola ensina (BRASIL, 2006, p.8-9).
Enfim, ensinar para os
alunos da EJA é muito mais do que chegar na sala de aula e despejar os
conteúdos sem qualquer fundamentação. É necessário que o professor busque
constantemente novas metodologias e a literatura infantil pode ser utilizada
como uma, desde que se defina anteriormente os objetivos a serem alcançados e
que tudo tenha significação para os alunos.
REFERÊNCIAS
Trabalhando com alunos da
EJA.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf>
Acesso em 09 de junho de 2012.
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