"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".

( Anísio Teixeira )

17/01/2011

A importância da alfabetização

          INTRODUÇÃO



A importância da alfabetização é o assunto de nossa pesquisa levando em conta que a alfabetização envolve um conjunto muito complexo de fatores e exige habilidades e competências necessárias para lidar com estes desafios. Entretanto, a alfabetização enquanto processo individual, não se completa nunca, visto que a sociedade está em contínuo processo de mudanças.
Desse modo, a alfabetização diante do construtivismo pode-se dizer que é definida como um processo no qual o indivíduo constrói o seu próprio saber e suas variações. Assim sendo, esse processo não se resume apenas no ato de ler e escrever, mas na capacidade de interpretar compreender, e produzir conhecimento.
Enfim, o construtivismo se refere ao processo de aprendizagem, que coloca o sujeito da aprendizagem como alguém que conhece e que o conhecimento é algo que se constrói pela ação deste sujeito.

1 MARCO TEÓRICO

              O método tradicional é uma proposta de educação centrada na figura do professor. O princípio é a transmissão de conhecimentos por meio da aula, freqüentemente expositiva, numa seqüência predeterminada e fixa que enfatiza a repetição de exercícios com exigência de memorização. Muitas vezes, não leva em consideração o que a criança aprende fora da escola.
             Na escola tradicional o professor transmite os seus conhecimentos acerca do assunto que ele considera ser relevante, enquanto que os alunos adquirem o conhecimento transmitido sem haver comunicação entre eles. A evolução da sua aprendizagem é analisada regularmente através de testes elaborados pelo professor. Nas aulas tradicionais, os alunos esforçam-se por assimilar a matéria dada pelo professor, e tentam ao mesmo tempo calcular o que o professor espera que eles saibam, atribuindo mais interesse aos respectivos tópicos enquanto aprendem. O professor ensina, e o aluno aprende. O professor age assim porque acredita que o conhecimento pode ser transmitido para o aluno. Ele acredita no mito da transmissão do conhecimento, do conhecimento como forma ou estrutura; não só como conteúdo. Esta ação do professor é legitimada por uma epistemologia, segundo a qual o sujeito é totalmente determinado pelo mundo, pelo objeto ou pelos meios físico e social. Para o professor tradicional, somente ele pode produzir algum novo conhecimento no aluno, ou seja, o aluno aprende se, e somente se, o professor ensina. Esta concentração predominante nos testes, e a conseqüência de que muitas atividades estão fora de contato com a realidade, pode resultar em situações em que o aluno aprende apenas seletivamente e esquece, pouco depois do teste, o conhecimento adquirido, ou tem dificuldade em aplicá-lo em novas situações.
Nesse sentido, o método tradicional de ensino pode originar vários problemas. Como a insistência na imitação, obediência, repetição, que conduzem a uma negligência das capacidades criativas individuais em detrimento de competências que são puramente mecânicas e repetitivas. Segundo (Becker apud Piaget 2001), compreender é construir estruturas de assimilação, e não proceder a intermináveis repetições.
Com vistas a lançar algumas luzes sobre o desenvolvimento das escolas experimentais no Brasil, vamos compreender de que maneira o ideário da Escola Nova surgiu no Brasil e como vem se destacando perante uma sociedade em ritmo de transformação e desenvolvimento da aprendizagem. Escola Nova é um dos nomes dados a um movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX.
Sabe-se, que no Brasil, as idéias da Escola Nova foram introduzidas por volta de 1882, por Rui Barbosa. E que no século XX, grandes nomes importantes de nossa história pedagógica se destacaram, especialmente após a divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Um conceito essencial do movimento é que ao contrário da escola tradicional a escola nova coloca o aluno como um participante ativo na construção de seu saber e não mero ouvinte do conteúdo repassado. Sendo assim, a Escola Nova recebeu muitas críticas. Foi acusada principalmente de não exigir nada, de abrir mão dos conteúdos tradicionais e de acreditar ingenuamente na espontaneidade dos alunos.
Atualmente a teoria construtivista é uma das mais importantes na Educação, ela surgiu a partir das experiências do biólogo suíço Jean Piaget, que observando crianças desde o nascimento até a adolescência, percebeu que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio em que ele vive, rompendo assim os paradigmas da educação tradicional. 
Becker, autor construtivista, percorre a história para mostrar que o conhecimento vai se construindo com a história da humanidade, e a partir dessa idéia vem a noção de construção. No entanto, a inspiração para o construtivismo vem principalmente de Jean Piaget. Que destaca que a aprendizagem não é um processo passivo é algo que construímos ativamente. No meio educacional, ser construtivista passou a significar ser contra o ensino baseado apenas em aulas expositivas, repetição e decoreba. Já que a aprendizagem não é um processo passivo, é preciso buscar meios de despertar o interesse dos alunos e dar a eles um papel mais ativo. Entretanto, a prática da educação construtivista tem sido alvo de estudos, críticas e reflexões. No Brasil, o construtivismo iniciou a partir da década de setenta, quando a teoria de Jean Piaget começava a fazer parte dos âmbitos educacionais.
A partir daí, surge um movimento que tem a visão do mundo diferente das escolas tradicionais que tratavam o aluno como objeto treinado pelo sistema comportamentalista. Com a escola construtivista, o aluno passa a participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, pesquisa, trabalha em grupo, o estímulo ao desafio, desenvolvimento do raciocínio e a busca constante de aperfeiçoamento.
Entretanto, vale ressaltar que o construtivismo é uma construção cientifica que procura extrair leis explicativas dos fenômenos, sem se preocupar com a aplicação prática. Por isso, não é certo afirmar que o construtivismo seja um método de ensino, e sim que é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.
Sendo assim, o construtivismo é um referencial teórico de origem psicológica e epistemológica que parte da premissa do sujeito como construtor do seu próprio conhecimento. Essa idéia tem implicações para o ensino escolar, as quais, atualmente, são apresentadas aos professores por um construtivismo pedagógico ou educacional, que deixam entrever a valorização do aluno por sua atividade de construção, sendo o professor apenas um facilitador desse processo.
As maiores autoridades do construtivismo, contudo, não costumam admitir que se trate de uma pedagogia ou método de ensino, por ser um campo de estudo ainda recente, cujas práticas, salvo no caso da alfabetização, ainda requerem tempo para o amadurecimento e sistematização.
No construtivismo é proposto que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, como um prato feito e utiliza de modo inovador técnicas tradicionais como, por exemplo, a memorização. Daí o termo construtivismo, pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire.
Essa proposta pedagógica condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
Nesse sentido, o professor construtivista deve ser o mediador entre o aluno e a questão, para que gere uma interação maior entre alunos e mestres. Com isso a criança vai adquirir maior autonomia para solucionar problemas, já que essa teoria psicológica da aprendizagem volta-se para compreensão de como o sujeito aprende e não para a questão de como o professor deve ensinar.
Sendo assim, o construtivismo dá importância ao erro, não como um tropeço, mas uma forma de melhorar a aprendizagem, além disso, desenvolve a cidadania, porque dá ao aluno à oportunidade de discutir situações de todos os segmentos sociais, apresentarem sugestões, contestar e aceitar conscientemente.
Segundo Becker (2001, p. 93) “Não há processo de conhecimento sem erro. O erro é parte constitutiva da gênese e do desenvolvimento cognitivo. Tentar impedir,que o aluno erre, é o mesmo que impedir que o aluno construa os instrumentos indispensáveis ao seu pensar”. Sendo assim, o construtivismo dá importância ao erro como sendo ele uma forma de melhorar a aprendizagem, além disso, desenvolver a cidadania, porque com o erro o individuo tem a oportunidade de discutir situações de todos os segmentos sociais, apresentarem sugestões, contestar e aceitar conscientemente suas falhas.
Dentro da proposta construtivista, a avaliação da aprendizagem, é um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos, ela sem duvida ocupa um espaço relevante no conjunto das práticas pedagógicas aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem. Avaliar, neste contexto, não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico, não é simplesmente atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em determinadas disciplinas, mas sim significa atribuir valor e mérito ao objeto em estudo. Portanto, avaliar é atribuir um juízo de valor sobre a propriedade de um processo para a aferição da qualidade do seu resultado, porém, a compreensão do processo de avaliação do processo ensino/aprendizagem tem sido pautada pela lógica da mensuração, isto é, associa-se o ato de avaliar ao de medir os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
Por isso e que a avaliação não pode morrer. Pois ela se faz necessária para que possamos refletir questionar e transformar nossas ações e se as nossas metas são educação e transformação, não nos resta alternativa senão juntos pensar uma nova forma de avaliação. Romper paradigmas, mudar nossa concepção, mudar a prática, e construir uma nova escola.
Pois, de acordo com Bomtempo (2003), Às vezes, é preciso desaprender um modo antigo e aprender uma nova maneira de trabalhar, que possa de fato colocar o aluno efetivamente, no centro do processo de ensino-aprendizado, como sujeito ativo e pensante, capaz de se autoconstruir e de construir o próprio saber. Ou seja, o professor alfabetizador deve estar aberto às novas aprendizagens, pois só se pode educar, quando se sabe ser educando. Por isso devemos está em constante formação, pois só assim estaremos aptos a uma docência de qualidade, pois o aprendiz construtivista é ativo no processo de desenvolvimento do ensino-aprendizagem.

2 METODOLOGIA UTILIZADA
 A pesquisa será pautada primeiramente em pesquisa bibliográfica através de revista, livros, teses, dissertações e outros que forem necessários para o aprofundamento do tema em questão.
             Posteriormente será realizada a pesquisa empírica, para coleta de dados, ressaltando que a pesquisa será realizada em uma escola pública de nível infantil e fundamental.
Utilizar-se a o questionário com perguntas fechadas para os professores; e a técnica de observação, esta mesma será realizada no 2º semestre do ano de 2010.
Após a coleta de todos os dados eles serão analisados e estudados para enfim se obter as conclusões correspondentes ao tema escolhido.

2.1 INSTRUMENTOS DA PESQUISA:
Os instrumentos utilizados para coletar as informações destinadas à Pesquisa empírica para a elaboração do artigo, tendo como tema: Professores Alfabetizadores- Concepções e Práticas, da Disciplina Fundamentos Teórico-Metodológicos de Leitura e Escrita II, foram: Questionário e Observação.
2.2 INSTITUIÇÃO PESQUISADA
A instituição pesquisada foi a Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Sonho Meu, que está localizada em Ariquemes, na Rua Umuarama, 4913, no Bairro Jardim das Palmeiras, também conhecido como Setor 09. A mesma atende 525 alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1° ao 2° Ano, nos turno matutino e vespertino, sendo formada por uma equipe pedagógica de 42 funcionários.
              A escola tem 10 salas de aula, pátio, refeitório, parque, palco, sala de orientação, supervisão, direção, banheiros masculinos e femininos, sala de computação, secretaria e um gramado onde são aplicadas as brincadeiras externas, e está sendo feito algumas adaptações para a inclusão das crianças portadoras de deficiências físicas. A mesma vem se destacando pelas habilidades de integrar os conteúdos das aulas às atividades extracurriculares, possibilitando a construção do conhecimento de forma mais atrativa: jogos pedagógicos, saúde e higiene corporal, leitura e escrita, poesias, regionalismo e cultura, são aplicados para obter a atenção dos alunos para o ensino-aprendizagem.

2.3 OBJETOS DA PESQUISA
              Foi uma Professora alfabetizadora do 1º ano “g” do ensino fundamental que está atuando como educadora há 5 anos, formada em Magistério, e atualmente está cursando o 4º período de pedagogia na UNIR, tendo assim a oportunidade de aumentar seus conhecimentos, para desenvolver melhor sua pratica pedagógica.

2.4 ANALISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NA APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO:
Ao ser questionada sobre sua carga horária, a mesma afirmou que trabalha 40 horas semanais, sendo estas distribuídas em 20 horas em sala de aula, 12 horas são reservada para reforço, 4 horas para o planejamento semanal e 4 para uma folga, tendo então pouco tempo reservado para seus planejamentos, pois o planejamento de aula, deve ser feito diariamente, para servir como um guia e garantir melhor eficiência nas aulas; ao planejar, o professor pode levar em consideração dificuldades que podem aparecer, ações que poderá tomar e relacionar o conteúdo com acontecimentos atuais e o cotidiano do aluno.
Segundo (TAVARES  2010) “o planejamento deve estar presente em todas as atividades escolares. Pois é a etapa mais importante do projeto pedagógico, porque é nessa etapa que as metas são articuladas através de estratégias ambas são ajustadas ás possibilidades reais.”
Ela afirmou que confecciona os cadernos de diagnostico, e faz a avaliação de 15 em 15 dias, sendo assim ela passa a conhecer o aluno e pode estabelecer os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais a serem alcançados. Nas reuniões de pais semestrais mostra a eles o desenvolvimento de seus filhos, e a proposta de alfabetização da escola. Sendo assim ela esta desenvolvendo sua pratica pedagógica dentro dos patrões construtivista, pois o papel solicitado do professor na situação de ensino-aprendizagem é o de uma atuação constante, com intervenções para todo o grupo de aula e para cada um dos alunos em particular, visando à observação sistemática do processo de cada aluno durante a aprendizagem, para poder intervir no mesmo com uma ajuda educativa adequada.

Hoje, é o aluno quem elabora o seu conhecimento, o professor somente ajuda na mediação desse processo, e sendo assim é importante avaliar ambos no momento de diagnosticar alguma dificuldade de aprendizagem, e geralmente se chega a uma hipótese diagnóstica, visto que não se pode chegar a uma conclusão decisiva sem avaliar todos os processos que integram a vida desse aluno. (RODRIGUES,  2010)

              Segundo a professora alfabetizadora, ela recebe todo o apoio necessário da coordenadora pedagógica, com varias sugestões de atividades e em tudo que precisa. Nesse sentido a escola está mantendo um ensino de qualidade com grande êxito, pois de acordo com (AVANZI,  2010) Existem várias maneiras de oferecer esse apoio. Para algumas, é preciso montar estrutura de salas, material e pessoal. Em outras, a orientação da coordenação pedagógica pode ajudar o professor a desenvolver atividades diferenciadas ou a montar grupos de trabalho em sala de aula para que os estudantes trabalhem em conjunto e aprendam com os colegas.
              Ela também nos informou que alguns deles têm grandes dificuldades de aprendizado, e que são poucos os pais que entendem a proposta construtivista, e que muito dos pais não colaboram com as atividades enviadas para ser feita em casa, com isso dificulta ainda mais o desenvolvimento de alguns alunos. Pois de acordo com (RODRIGUES,  2010) “a família é de grande importância, e por isso é necessário que ela esteja interligada com a escola, trabalhando de forma conjunta para que o processo de ensino aprendizagem seja melhor efetuado”. E essa interligação ainda não esta completa, por isso o desenvolvimento do aprendizado ainda está sendo dificultado.
Segundo nosso objeto de pesquisa a escola utiliza a proposta construtivista, onde o aluno é valorizado como um ser capaz de se participar ativamente do seu próprio aprendizado e os professores estão sempre participando de capacitações dentro da proposta de alfabetização construtivista, essas capacitações são feitas uma vez por mês, ou seja, uma formação continuada, promovidas pela escola e a SEMED. Neste sentido, a formação continuada dos professores ao lado de um projeto político-pedagógico sólido e de uma direção forte são os caminhos para melhorar a educação

 A formação continuada deveria ser um processo que não poderia ter um fim, pois ser professor é assumir um compromisso com o conhecimento e a cultura elaborada, e isso implica renová-la e renovar-se por meio dos diálogos com os textos, as pesquisas e com as novas gerações, a mesma defende. Idéia reforçada por Paulo Freire, que afirma que: ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática. (GUEDES, 2010)

. Portanto a formação continuada deve acontecer, pois é um processo de desenvolvimento que ocorre ao longo da vida profissional, em continuidade com a formação inicial e uma estreita relação com a prática pedagógica. Ela não é simplesmente a complementação da formação inicial.

2.5 ANALISE DOS RESULTADOS DA OBSERVAÇÃO REALIZADA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.  
        
Fomos muito bem recebidas por todos da escola, a aula teve início as 13hs30min, a professora iniciou a aula nos apresentando para as crianças que estavam bem acomodados em suas carteiras, onde as mesmas são adequadas as suas idades, alguns estavam divididos em grupos por escolhas próprias, e outros permaneceram sentados sozinhos. De acordo com Vygotsky (2007), é importante a interação entre as crianças e o professor e entre a criança e os colegas em situações de aprendizagem, pois ele afirma que o bom aprendizado é aquele que foca o potencial que o aluno pode desenvolver com a ajuda de outros, pois trabalhar em grupo, então, não é apenas importante, mas fundamental.
Após as apresentações, ela passou o cabeçalho, e algumas palavras para eles copiarem e fazerem a leitura coletiva, com o objetivo de aproximá-los do mundo da leitura e da escrita, sendo assim é importante lembrar que a leitura dá àqueles que pretende desenvolver suas habilidades de expressar-se bem pela escrita a base necessária é imprescindível.
No dia da nossa aula de observação estavam presentes 22 alunos, sendo que a turma é composta por 25. Os alunos ficaram bem agitados devido a nossa presença.
A sala é pintada com uma cor clara, e tem quatro luminárias, porém achamos que a iluminação não estava perfeita, pois as lâmpadas estavam desligadas.  A sala é composta por duas janelas grandes, quatro ventiladores e dois ar condicionados, mas mesmo assim a sala continuava muito quente. Segundo (MEDEL, 2010), as paredes da sala devem ser pintadas de cores claras, pois além de clarear o ambiente, passam tranqüilidade às crianças e devem ser arejadas e conter estímulos apropriados ao desenvolvimento integral da criança.
Na sala de aula estavam expostos vários portadores de textos, o cantinho da leitura, cartazes, jogos... Sendo assim, dentro de um contexto educacional que visa propiciar letramento e autonomia aos educando, a utilização de jogos facilita o domínio e uso do código da escrita e leitura, bem como suas práticas e funções. Desse modo, a sala estava de acordo com um ambiente propício para a alfabetização. Pois de acordo com, MEDEL, autor já citado no texto, um ambiente alfabetizador deve conter, o cantinho da leitura, incluindo livros de história de papel, de tecido, de plástico, e outros materiais, revistas em quadrinhos, por exemplo, e livros confeccionados pelos próprios alunos.
No pátio da escola, havia alguns cartazes expostos, que levam as crianças a conscientização dos seus direitos e deveres como futuros cidadão. De acordo com as orientadoras pedagógicas da instituição pesquisada (BRASIL E SILVA, 2010), o carro chefe da Escola é o projeto “Combate à indisciplina”, que visa trabalhar o bom comportamento com os alunos, levando-os a compreender que serem educados traz benefícios, mostrando a importância de estabelecer regras e levá-los a conhecer os seus direitos e deveres na sociedade, para que desenvolvam habilidades e reflitam os valores: amor, cooperação, honestidade, paz, respeito, tolerância, perdão, união, paciência e responsabilidade, para se tornarem cidadãos de bem, contribuindo na formação do conhecimento e no e no lado afetivo.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos fatos obtidos através de embasamentos teóricos, pode-se afirmar que a educação tem sofrido grandes modificações e inovações. Já que a alfabetização envolve um conjunto de comportamentos que se caracterizam por sua variedade, e complexidade, pois a prática pedagógica pode ser aplicada com várias opções de metodologias já que diante da proposta construtivista o aluno passa a ser o agente de transformação. Assim sendo, o papel do professor é o de guiar, acompanhar o aluno na sua trajetória, levá-lo a formular questões, definir problemas e ensiná-lo a construir respostas.  
Logo, percebe-se que o professor alfabetizador, necessita utilizar métodos que de fato coloque o aluno no centro do processo ensino aprendizagem e que o mesmo valorize tais propostas. Entretanto, existem ainda educadores que fazem usos da leitura e escrita como forma de punição aos seus alunos, tais atitudes além de ser uma metodologia considerada ultrapassadas ainda podem dificultar os aprendizados dos mesmos.
Enfim, a proposta construtivista se depara ainda hoje com professores que não aceitam ou não entende o verdadeiro sentido do construtivismo, mediante ao que foi dito é preciso que os professores se conscientizem que não se ensina um aluno a ter hábitos de ler e escrever e sim se ensina o aluno ter o gosto por ler e escrever.
Neste sentido, pode-se considerar que a professora alfabetizadora citada acima está desenvolvendo seu papel de educadora dentro dos patrões de uma docente construtivista, pois sua pratica pedagógica é baseada nas teorias da proposta construtivista. No entanto vale reafirmar que seu horário de planejamento não está de acordo com o baseado em estudos, pois em 4 horas não é possível planejar atividades para o desenvolvimento das aulas semanal, ou seja, a professora não consegue manter seu planejamento como um guia diário. Nas demais questões pesquisadas, pode-se afirmar que é a forma correta para que o aluno passe a participar ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, pesquisas, trabalhos em grupo, o estímulo ao desafio, desenvolvimento do raciocínio e a busca constante de aperfeiçoamento.
Desta maneira, chega se a conclusão de que as práticas pedagógicas que se fundamentaram na concepção de aprendizagem, devem se apoiar em duas verdades fundamentais, a de que todo conhecimento provém da prática social e a ela retorna e a de que o conhecimento é um empreendimento coletivo, não podendo ser produzido na solidão, do sujeito, mesmo por que essa solidão é impossível.




















REFERÊNCIAS

BECKER, Fernando. Educação e construtivismo do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BOMTEMPO, Luzia. Alfabetização com sucesso. 2. ed. Contagem: Oficina Editorial, 2003.

TAVARES Alexandre. A importância da didática na minha formação. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/ >. Acesso em 22 de outubro de 2010.

RODRIGUES, Judite Filgueiras. O Diagnóstico na Escola. Meu artigo brasil escola. Disponível em:<http://www.meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/o-diagnostico-na-escola.htm >. Acesso em 24 de outubro de 2010.

AVANZI. Cristina Casagrande de Figueiredo e Silvia. Gestão escolar. Cinco maneiras de evitar a repetência. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/ >Acesso em 24 de outubro de 2010.

GUEDES Flora. È aprendendo que se ensina. Disponível em: <http://www.editorapositivo.com.br >Acesso em 24 de outubro de 2010.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

MEDEL Cássia Ravena Mulin de Assis. Como criar um ambiente adequado e acolhedor na sala de aula de educação infantil. Disponível em: <http://sitededicas.uol.com.br/art_criar_ambiente.htm>Acesso em 28 de outubro de 2010.

BRASIL Silvana Ferreira; SILVA Lucinéia Rodrigues da. Escola sonho meu educa através de projetos. Disponível em: <http://rondoniadigital.com/destaque/escola-sonho-meu-educa-atraves-de-projetos/ >Acesso em 28 de outubro de 2010.




APENDES














                                                                           



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